terça-feira, 10 de janeiro de 2012

POPcake

Agora, estão na moda. Aliás, pop sempre foi tendência. *BA DAM TSS*
A ideia é fazer um pirulito de bolo. Simples e elegante.
Toca eu fazer, porque, afinal de contas estou de férias e à toa. Só que ao contrário. Pra variar um pouco, estou estudando \o/
E nada melhor nesse mundo pra te ajudar a entender Deleuze do que "cozinhar".

Enfim, aos bolinhos!

O conceito é simples, mas, como sempre, demanda alguma trabalho manual. Como a minha professora da Educação Infantil não ficava me dando um milhão de abelhas pra levar até a flor, minha coordenação motora fina não é lá essas coisas. ;)

Primeiro, você precisa de um bolo. Um bolo simples e puro, sem recheio ou cobertura. Pode ser do sabor que você quiser. Eu usei um chocotone que estava dando sopa no armário.
Esfarele o bolo.

Depois, você precisa de algo para dar liga. Pode ser leite condensado, doce de leite ou algum creme. Eu usei chocolate derretido misturado com um pouquinho de leite para ficar cremoso.
Misture os dois.

A mistura deve ter uma consistência firme, para que você possa modelar. Faça bolinhas com a "massa" e ponha num palito.

Pronto? Quase.
Derreta chocolate para cobertura. Passe as bolinhas no chocolate.

É nessa hora que você põe confeitos, mas você pode imaginar o que aconteceu comigo. A coisa não fluiu, o confeito virou uma paçoca, grudou em tudo, menos no pirulito... Então, optei por fazer uma versão mais clean. Mas, na teoria, você passa o chocolate no bolinho e passa o bolinho no confeito enquanto o chocolate ainda está mole, para fixar. Se você esperar o chocolate endurecer, o confeito não gruda.

Fácil, não?
Aproveitem.


Só para finalizar belamente, um trecho de uma das minhas poesias favoritas para mostrar para o Mitose que eu sei, sim, soletrar Fenrando Pessao ;) [não é dele mesmo, mas tá valendo!]


"(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)"

[trecho de TABACARIA, de Álvaro de Campos, heterônimo ~existencialista~ de Fernando Pessoa]




(OBS: Meta para 2012: parar de falar que tudo é simples!)

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